Pelo 3º dia seguido, greve dos caminhoneiros causa reflexos pelo País

Por Portal Opinião Pública 23/05/2018 - 15:53 hs
Foto: Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

 

Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 23 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.

Veja os principais reflexos da paralisação no país:   

Falta combustível em vários pontos em cidades do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal;

Diminuiu o número de ônibus em circulação no Recife;

Transporte escolar de algumas cidades de Mato Grosso foi suspenso;

Abastecimento de itens hortifrutigranjeiros do Ceasa está comprometido no Ceará e em Sergipe; no Rio, já houve alta dos preços de gêneros alimentícios; no Pará, supermercados começam a ficar desabastecidos;

Produção da fábrica da Volkswagen Taubaté foi interrompida por falta de peças; o protesto também afeta outras montadoras como a Chevrolet, Fiat e Ford;

Rede de supermercado de Juiz de Fora (MG) colocou cartazes em várias lojas avisando sobre a possibilidade de faltar alguns produtos;

Linhas de ônibus que atendem as cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba, em São Paulo, estão atrasando cerca de 40 minutos;

Os Correios suspenderam temporariamente as postagens das encomendas com dia e horários marcados (Sedex 10, 12, Hoje). Em comunicado, a estatal informou ainda que a paralisação também tem gerado “forte impacto” e atrasos nas operações da empresa em todo o país.

Os caminhoneiros protestam contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

Entretanto, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira, que o preço do diesel deve cair 1,54% nas refinarias. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de cerca de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).